O J. é moreno e de olhos azuis, é alto e tem um corpo atlético. O J. provoca suspiros em todas as mulheres, sabe disso e aproveita-se. O J. é um dos meus melhores amigos, vivemos juntos na universidade. Era o solteiro lá de casa (por opção, como ele frisava).
127, foi o número total de raparigas a cair na "canção do bandido" deste pseudo-D. Juan, durante os 3 anos em que partilhamos a mesma casa. 127, tracinhos na cartolina pendurada atrás da porta do quarto do J.,nem mais nem menos. Foram 127 as meninas a percorrer o corredor da vergonha, 127 a dirigir-se de mansinho do quarto do J. para a porta de saída (o J. era daqueles que acontecesse o que acontecesse nunca dormia fora de casa, se queriam estar com ele era na casa dele, não estava para se deslocar e arriscar, elas se queriam que viessem ter com ele... E elas iam), muitas foram as que apanhamos a tentar sair sem serem notadas, muitas vezes a meio da noite cruzávamos-nos no corredor de casa com caras desconhecidas e lançávamos um olhar inquisidor de "Quem és tu forasteira?", outras vezes apanhávamos umas bem mais conhecidas e não controlávamos o riso... Era mais uma apanhada na rede.
O quarto do J. era a sua zona de caça, ele era o caçador e as raparigas as suas prezas. Nunca caçava a mesma rapariga, gostava de variedade e não queria correr o risco de as ver prenderem-se a ele, nunca prolongava o contacto, não queria números de telemóvel e muito menos as adicionava no facebook.
Sempre que o J. estava com alguém no quarto fazia questão de ter música, fosse a hora que fosse. As meninas achavam a ideia muito romântica, mas de romântico aquilo não tinha nada. A música não passava de um código entre o J. e nós, os restantes habitantes da casa. Sempre que no ar se fazia ouvir esta música :
Nós sabíamos que o J. nos estava a enviar um pedido de socorro, que a seduzida tinha ficado muito aquém das suas expectativas e que ele não estava a retirar satisfação nenhuma daquela situação. Dotados de toda a nossa perspicácia inventámos mil e uma situações de resgate, nunca deixamos o J. ficar mal, nunca lhe falhamos.
Muitas vezes perguntei ao J. se não se sentia mal por tratar assim as mulheres, a resposta era sempre a mesma: "Sou eu que as trato mal ou são elas que não se respeitam a elas próprias?". A verdade é que ele tinha e tem razão, nunca as iludiu, elas sabiam que com ele não iam ter mais que uma noite(com um pouco de sorte a noite completa), sabiam que ele era sacana, que tinha uma cartolina onde apontava o número de raparigas que "comia", sabiam que ele contava tudo o que se passava naquele quarto aos amigos (mas quando eu digo tudo, é mesmo tudo... Ouvi cada história), sabiam que ele pontuava de 0 a 10 as raparigas com quem estava, ele deixava-as sozinhas no quarto, vinha ter connosco, fumava um cigarrinho, conversávamos um pouco e quando lhe apetecia voltava para o quarto e para a sua preza e mesmo assim achavam-se as maiores por serem um tracinho na cartolina dele.
O J. dizia constantemente "Se um dia alguma rapariga me desmarcar, me disser que não quer nada comigo, se resistir à minha primeira tentativa de sedução... Essa rapariga vai ser minha namorada, vou conquistá-la custe o que custar!"... O J. continua solteiro e ao que parece irresistível.
127, foi o número total de raparigas a cair na "canção do bandido" deste pseudo-D. Juan, durante os 3 anos em que partilhamos a mesma casa. 127, tracinhos na cartolina pendurada atrás da porta do quarto do J.,nem mais nem menos. Foram 127 as meninas a percorrer o corredor da vergonha, 127 a dirigir-se de mansinho do quarto do J. para a porta de saída (o J. era daqueles que acontecesse o que acontecesse nunca dormia fora de casa, se queriam estar com ele era na casa dele, não estava para se deslocar e arriscar, elas se queriam que viessem ter com ele... E elas iam), muitas foram as que apanhamos a tentar sair sem serem notadas, muitas vezes a meio da noite cruzávamos-nos no corredor de casa com caras desconhecidas e lançávamos um olhar inquisidor de "Quem és tu forasteira?", outras vezes apanhávamos umas bem mais conhecidas e não controlávamos o riso... Era mais uma apanhada na rede.
O quarto do J. era a sua zona de caça, ele era o caçador e as raparigas as suas prezas. Nunca caçava a mesma rapariga, gostava de variedade e não queria correr o risco de as ver prenderem-se a ele, nunca prolongava o contacto, não queria números de telemóvel e muito menos as adicionava no facebook.
Sempre que o J. estava com alguém no quarto fazia questão de ter música, fosse a hora que fosse. As meninas achavam a ideia muito romântica, mas de romântico aquilo não tinha nada. A música não passava de um código entre o J. e nós, os restantes habitantes da casa. Sempre que no ar se fazia ouvir esta música :
Nós sabíamos que o J. nos estava a enviar um pedido de socorro, que a seduzida tinha ficado muito aquém das suas expectativas e que ele não estava a retirar satisfação nenhuma daquela situação. Dotados de toda a nossa perspicácia inventámos mil e uma situações de resgate, nunca deixamos o J. ficar mal, nunca lhe falhamos.
Muitas vezes perguntei ao J. se não se sentia mal por tratar assim as mulheres, a resposta era sempre a mesma: "Sou eu que as trato mal ou são elas que não se respeitam a elas próprias?". A verdade é que ele tinha e tem razão, nunca as iludiu, elas sabiam que com ele não iam ter mais que uma noite
O J. dizia constantemente "Se um dia alguma rapariga me desmarcar, me disser que não quer nada comigo, se resistir à minha primeira tentativa de sedução... Essa rapariga vai ser minha namorada, vou conquistá-la custe o que custar!"... O J. continua solteiro e ao que parece irresistível.
Estou para ver qual a que ele vai pegar para namorada :)
ResponderEliminarMas felizmente ainda há algumas por aí que não cai na rede de qualquer um :)
Para bem era eu cair na rede de qualquer um xD comigo ele 'tava tramadinho xD
Ele diz que não quer para namorada uma rapariga fácil, que vá logo na conversa dele... Mas não está fácil, nenhuma lhe resiste! xD E é como ele diz, não quer uma rapariga assim para namorar, só para se divertir durante umas horas, porque sendo fácil com ele também o é com muitos outros.
EliminarComigo também ficou provado que não tinha hipóteses nenhumas! LOL
xD exactamente...as difíceis são as melhores xD hihiih
EliminarConcordo plenamente, eu pelo menos não sou de facilitismos. :)
EliminarNem eu..até porque teve mesmo de ser o meu menino a dar o primeiro passo xD se não iamos 'tar ali uma vida inteira a olhar um para o outro xD hihi
EliminarNo meu caso também teve de ser ele a dar o primeiro passo senão a coisa não evoluía. LOL
EliminarBem, 127 é mesmo muito... A musiquinha então :D
ResponderEliminar127 é um abuso, mas a culpa não é dele, é de quem vai na conversa dele! xD
EliminarElas é que são palermas por irem na conversa e ele aproveita-se disso, pronto xD
ResponderEliminarÉ mesmo isso, ele não tem culpa nenhuma que elas caiam todas na conversa dele, ele limita-se a aproveitar! xD
EliminarIsso a mim parece-me um esquema a dar para o paranóico. Tracinhos na cartolina e classificações de até 10? Credo...
ResponderEliminarAinda me ri bastante às custas da paranóia dele! xD
EliminarHaha 127? É um abusooo! Mas, felizmente, o certo é que ainda há algumas meninas que resistem à "canção do bandido" e, ele há-de conhecer alguma! Nesse dia, conta-nos como é o J. comprometido ;) Hehe
ResponderEliminarEu também acredito que mais cedo ou mais tarde vai haver uma que resista ao seus encantos... Nem que não seja lá para os seus 60 ou 70 anos. Até lá que vá aproveitando! xD
EliminarAhahahah! Que galã! :D É assim, de burro ele não tem nada, agora essas raparigas... enfim Quando o pseudo D. Juan assentar conta como foi, que deve dar um post giro :D
ResponderEliminarEle não, ele limita-se a divertir-se e a aproveitar a facilidade com que seduz certas raparigas! xD Duvido que assente tão rapidamente... :p
EliminarO pior é se quando essa rapariga aparecer, o rejeitar mesmo por ele ser D. Ruan.. ele ficar perdidamente apaixonado por ela e ela continuar a não querer nada com ele... Gostei de ler a história, faz-me quase lembrar alguns filmes americanos sobre universidades... mas mesmo por ele dizer que elas não se respeitam a elas próprias... que devia ter outra atitude... mas well cada um é como é
ResponderEliminarÉ uma dessas que ele anda à procura, uma que lhe dificulte a vida! :D Ele vai aproveitando a falta de respeito que elas têm por elas próprias para a sua própria satisfação! xD
EliminarRomances! De princípio invertido, mas ainda assim, pura FANTASIA, puro ROMANCE!
EliminarPor enquanto este continua a ser um romance com um final em aberto! xD
Eliminarolá esta tua história está me a dar razão.Na ninha opinião o rapaz interesado numa rapariga tem que conquista-la primeiro e penar durante algum tempo só assim eles por vezez dão o duvido valor...eles nã gostam de facilidades, podem gostar de inicio mas depois cansam-se
ResponderEliminarmuitos parabens pelo blog :*
Eles gostam de raparigas fáceis para passar umas horas ou noites de prazer e de raparigas difíceis para ter ao seu lado nos bons e maus momentos. Enquanto a rapariga ideal e difícil não aparece vão-se divertindo com as mais fáceis.
EliminarObrigada! :D
O meu namorado era assim :x E ainda oiço piadas, por isso mesmo! É que o meu namorado não perdoava! Hoje, envergonha-se do seu passado! Mas felizmente, estou com ele há 3 anos!
ResponderEliminarO meu não era muito diferente! xD Às vezes no gozo digo-lhe que o estilo de vida dele era semelhante ao do Hank do Californication! LOL
EliminarOu seja, ninguém lhe diz que não!! Hhahah mete la uma foto do moço a ver se é assim tao irresistivel =P
EliminarNão duvido que o J. ia adorar ter mediatismo! xD
Eliminaré ate ao dia... :)
ResponderEliminarLá para os 60 ou 70 anos! xD
Eliminar"macho" desses nunca se cansa de ir à caça de prezas Mel... nem aos 99! Faz é figura de otário, pois claro! A menos que seja o Hugh Efner (no bolso), e mesmo assim duvido...
EliminarAcredito que quando encontrar a rapariga ideal se canse do mundo das conquistas de uma só noite, o meu namorado também tinha a mania que era D. Juan e agora está completamente mudado... Pelo menos está comigo há já 5 anos. :)
EliminarAh, o "meu" J. dá 100 a 0 ao Hugh Efner! xD
127 meu deus :P
ResponderEliminarA esta altura o número já deve ter aumentado... E muito! xD
Eliminar127 ganda abusooooooooooo!! Ele que tenha cuidado senão ainda apanha alguma dst...lool
ResponderEliminarAcho que ele é bastante cuidadoso nesse aspecto. :)
Eliminar127, só? eheheh elas caíam, ele fazia bem em aproveitar!
ResponderEliminarA esta hora o número já deve ter duplicado! xD
EliminarGrande estupor! - é o que descreves, "romanticamente", claro.
ResponderEliminarTenho SÉRIAS dúvidas que todas caiam na cantiga dele. Deve é frequentar sempre os mesmos locais, onde as pessoas expressam quase todas os mesmos gostos LOL!
E as colegas de casa não lhe cairam na rede porquê? Não preenchiam os requisitos de sua majestade?
Se calhar ele não espera por uma gaja, distrai-se enquanto não se assume gay! :)
Frequentávamos ambos os mesmos locais nos quais havia raparigas muito diferentes umas das outras, mas a verdade é que ele acabava por levar para casa sempre a que queria. Ele sabia como as persuadir e elas eram seduzidas com algum facilitismo.
EliminarQuer eu quer a minha colega de casa tínhamos namorado, que por acaso também viviam lá em casa e para além de ele respeitar os amigos (nossos namorados) também nos respeitava a nós. De qualquer forma, quer eu, quer a minha colega não facilitamos no que respeita a técnicas de sedução.
Não me parece que ele seja gay, ele é muito bem resolvido.
Não sei porquê, mas gostei imenso desta publicação, ahaha!
ResponderEliminarE nem vale a pena falar no número porque este não será certamente o único homem no mundo com um número tão extenso, portanto não há que culpa-lo de nada, ele deixava bem claro as regras, só entrava no jogo quem quisesse! Beijinhos*
vogueuncensored.*
Não é de certeza o único a ter este comportamento e como elas tinham conhecimento das regras do jogo dele ele não tinha culpa nenhuma, só faziam parte da estatística porque queriam. xD
EliminarBeijinho ♥