Se eu vos disser que há casais cuja relação está sempre a terminar e a começar... A terminar e a começar (nunca acabando definitivamente)... Não vos estou a dar novidade nenhuma! É até provável que algumas de nós já tenhamos sido protagonistas de histórias de amor com episódios rocambulescos, vinganças, despedidas, afastamentos, cenas de ciúmes, (re)encontros e (re)aproximações. Histórias de amor em que hoje estamos muito bem, mas amanhã.... São amores que se prolongam no tempo, arrastam emoções e nos tiram todas as energias... São as NEVER ENDING STORY!
Mas se todas nós sabemos que estas relações não são saudáveis porque é que não damos o "salto" e terminamos tudo de uma vez? Porque é que não conseguimos seguir em frente e largar um relacionamento deste género no passado?
A Psicóloga Cristina Medeiros da Cunha debruçou-se no assunto e concluiu que:
- Terminar uma relação uma vez e reata-la não a padroniza, porque tal acontece com uma certa vulgaridade. Mas se fizermos disto um ciclo repetitivo é sinal que estamos amarradas a um modelo; (A meu ver, se estivermos constantemente em ruptura com o nosso namorado é porque algo não está certo, por vezes o melhor é terminar uma relação definitivamente, afastarmos-nos, amadurecermos, percebermos se queremos mesmo estar ao lado dessa pessoa... E mais tarde ponderar se valerá mesmo a pena "lutar" por essa relação ou se o melhor é desistir para evitarmos magoar-nos ainda mais.)
- Quando vivemos com o nosso parceiro os arrufos são vistos como ocorrências normais, não originam a separação, mas quando não habitamos em conjunto as zangas e conflitos são um forte motivo para a ruptura; (Discutir não leva a lado nenhum, além disso não devemos tomar nenhuma atitude de cabeça quente, devemos tentar conversar e resolver os problemas de forma civilizada quando os ambos estivermos menos exaltados...)
- Este tipo de comportamentos é típico de casais que não respeitam o espaço um do outro; (Na minha opinião, cada um de nós deve preservar o nosso espaço, namorar não significa ter o direito de invadir a privacidade do outro.)
- A proximidade e o controlo sufocam. Há quem não aguente um grau de intimidade elevado e se sinta ameaçado; (Acho que ninguém gosta de ser controlado, devemos ser capazes de aceitar que o nosso namorado tenham momentos a sós com os amigos, que saia e se divirta sem a nossa presença ou sem que estejamos constantemente a mandar-lhe mensagens ou a ligar-lhe... Eles gostam de estar connosco, senão não estavam, mas também gostam das suas saídas de homens... E desde que nos respeitem, não há problema nenhum em que o façam.)
- Quando idealizamos uma relação podemos ficar muito facilmente desiludidas se a mesma se tornar diferente da realidade sonhada. Neste caso as relações terminam ao primeiro contratempo; (Devemos ter cuidado com os objectivos e sonhos que colocamos numa relação... Uma relação não corresponder ao que nós ambicionamos não significa que esta seja menos boa... Pode ainda ser melhor.)
- Caso um casal não consiga resolver os seus conflitos ou gerir as suas emoções e sentimentos, pode pedir auxílio psicológico. (Isto para mim não dá! Acho que quando existem problemas numa relação os mesmo devem ser resolvidos só pelas pessoas envolvidas... Se os dois membros do casal não se conseguirem entender e ultrapassar as dificuldades em conjunto vão recorrer sempre ao psicólogo? A meu ver isso só prova que não existe abertura suficiente ao diálogo... E assim, para mim, não dá!)
E vocês princesas, o que acham dos relacionamentos "iô-iô"? Já viveram alguma situação semelhante?
Beijinho ♥
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